1/06/2006

A Bela Que Matou A Fera

O filme King Kong, de Peter Jackson, tem de tudo: comédia, ação, terror e - principalmente - romance. A emoção é um ingrediente que não falta ao filme/espetáculo de Jackson, graças ao personagem Ann Darrow(Naomi Watts) e ao incrível King Kong construído digitalmente pelo diretor.

A bela Naomi Watts rouba todas as cenas em que aparece, até mesmo aquelas em que contracena com Kong. As cenas em que ela tenta arrancar risadas da criatura, da brincadeira no parque congelado e da morte do gorila são antológicas e fazem o preço do ingresso valer a pena.

Ao contrário do que se temia, os efeitos especiais não tomaram conta da história, apenas a complementaram. Todas as cenas citadas acima devem a sua excelência à ótima performance de Watts e ao elemento humano que foi dado ao gorila pelo ator Andy Serkis.

Além de Naomi Watts, o resto do elenco não deixou a desejar. Destaque para a atuação sem exageros de Jack Black e para Adrien Brody, que consegue convencer como o roteirista que rouba o coração da bela atriz principal e compete(mesmo sem saber) pela atenção da moça com Kong.

O filme dura quase três horas e ainda deixou de fora uma coisa muito importante: a viagem do gorila para Nova York e as repercussões iniciais de sua chegada. Mas essa falha não compromete a história.

Fazer este filme era um sonho de infância de Peter Jackson, pois o King Kong original de 33 o inspirou a entrar para a carreira de diretor, e o realizador da trilogia de "O Senhor dos Anéis" o realizou com perfeição, consolidando-se como um dos maiores nomes da geração recente.
Vá para o cinema e desfrute deste grande espetáculo do cinema, que une a tradicional história de King Kong com a super tecnologia do século 21. Na minha opinião, não poderia ter ficado melhor.

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