Gostei do segundo volume de "O Inescrito", que começou mostrando Tom Taylor sendo mandado para a prisão após ser incriminado pelo massacre de vários escritores famosos, como visto na edição anterior. Lá, ele tem uma breve conversa com Frankenstein, continua sendo alvo de seus perseguidores e finalmente começa a aceitar a ideia de que pode ser um personagem ficcional que ganhou vida.
Tom é ajudado por Lizzie Hexam(que infiltrou-se na prisão) e pelo jornalista Richard "Richie" Savoy e consegue escapar do lugar e de seus agressores. Durante a fuga, porém, aconteceu uma grande tragédia: as mortes de Cosi e Leon, os jovens filhos do diretor da prisão, que eram grandes fãs de Tommy Taylor e foram até lá para tentar ajudá-lo.
O diretor(Claude Chadron) - que aceitou o dinheiro dos vilões e deixou-os tentarem matar Taylor - incentivava a grande imaginação de sua filha Cosi e ficou devastado com o cruel destino das crianças. Neste ponto, ele teve o corpo dominado pelo vampiro Conde Ambrosio, que sempre escapa da morte e continua a perseguir seu arqui-inimigo, o garoto-mago Tommy Taylor.
Após saírem da prisão por uma porta mágica, Tom, Lizzie e Richie foram parar em "Jud Süss", uma história que se passa na Stuttgart de 1940 durante a Segunda Guerra Mundial. Eles quase foram mortos pela história do livro, que foi escrita por um judeu mas acabou sendo corrompida pelos nazistas após ser transformada em um filme de propaganda antissemita para o Terceiro Reich.
A última aventura foi estrelada pelo Sr. Coelho(Pauly Bruckner), um personagem que faz de tudo para escapar do lugar onde mora, o Bosque dos Contos de Willowbank, uma história infantil criada por Eliza Mae Hertford. Ele confronta a Srta. Liza(a personagem que representava a escritora) e consegue sair, mas logo se arrepende do que fez. As sete histórias deste volume(produzidas por Mike Carey e Peter Gross) foram bem mais sombrias que as do anterior e trouxeram várias referências bem interessantes.
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