Boa a minissérie em duas partes "Ícones: Noturno", que foi lançada pela Panini no início de 2003. Com roteiro de Chris Kipiniak e desenhos de Matthew Smith, acompanhamos o x-man Kurt Wagner enfrentando uma rede de traficantes de escravos e questionando o seu papel como mutante, herói e integrante da Igreja Católica(aspecto do personagem que era bastante utilizado na época). Vale a pena a leitura.
Bom o filme "As Três Filhas"("His Three Daughters", 2023, Dur.: 101 min., Dir.: Azazel Jacobs), que mostra três irmãs reunindo-se em um apartamento para acompanhar os últimos momentos do pai, que está prestes a morrer e passando por cuidados paliativos.
Temos bons diálogos, atuações competentes das protagonistas(vividas por Carrie Coon, Natasha Lyonne e Elizabeth Olsen) e uma surpreendente e emocionante sequência na reta final que por si só já vale a produção. Nota: 7,5.
Regular o álbum "Juliet Circus: Um Sorriso no Canto da Boca"(Conrad), de Victor Diógenes, que trouxe as aventuras repletas de erotismo de Juliet Arguti e demais artistas que trabalham e vivem no Juliet Circus, circo instalado dentro de um grande e exótico parque de diversões.
Achei as tramas chatas e repetitivas, servindo apenas como desculpas para as cenas quentes em que as garotas se divertem. Cenas estas que acabam sendo o ponto alto do álbum, graças aos bons desenhos de Diógenes.
Bom o filme "Lobisomem"("Wolf Man", 2025, Dur.: 103 min., Dir.: Leigh Whannell), que contou a história de Blake(Christopher Abbott), um homem que volta para a casa onde passou a infância junto com a esposa e a filha, é arranhado por um lobisomem e rapidamente passa a transformar-se em uma criatura canina.
Cabe então à Charlotte(Julia Garner) e Ginger(Matilda Firth) lutarem para sobreviver à noite enquanto enfrentam os dois monstros em um lugar totalmente isolado. A produção tem um ritmo lento, mas traz algumas boas cenas de horror e tem um final que não desaponta.
Merecem destaque as cenas que mostram como o lobisomem vê o mundo ao seu redor e também as da transformação, que são boas mas não superaram o que foi visto em títulos como "Um Lobisomem Americano em Londres". Nota: 7.
Gostei da minissérie em três partes "Space Ghost", que foi lançada pela Panini em 2016 e trouxe uma trama escrita por Joe Kelly e desenhada por Ariel Olivetti. Na história acompanhamos como o homem da lei Thaddeus Bach transformou-se no herói Space Ghost para vingar-se do chefe corrupto que o traiu(Temple) e assassinou sua esposa grávida(Elua).
Além de lutar contra Temple, Bach também precisou lidar com a invasão dos zorathianos, uma raça de insetos comandada pelo maligno Zorak. Faltou citar, apenas, as presenças dos irmãos Jan e Jayce, que perdem os pais durante o ataque dos invasores e passam a ser protegidos pelo letal Space Ghost. Recomendo!
Bom o filme "MaXXXine"(2024, Dur.: 103 min., Dir.: Ti West), que encerrou a trilogia composta por "X - A Marca do Medo" e "Pearl". Aqui, vemos Maxine Minx(Mia Goth) conseguindo papel em uma produção fora do circuito pornô e sendo ameaçada por um serial killer que está aterrorizando toda a população de Los Angeles.
Por incrível que pareça este é o mais "light" dos três filmes, mas ainda temos uma boa carga de violência e bizarrices. A trama acontece nos anos 1980 e explora bem os bastidores da indústria cinematográfica de Hollywood.
Mia Goth entrega mais uma boa atuação e o elenco contou com outros nomes de destaque, como Giancarlo Esposito, Michelle Monaghan, Kevin Bacon(roubando a cena como um detetive particular sem escrúpulos), Lily Collins, Elizabeth Debicki e Sophie Thatcher. Nota: 7.
Boa a edição "Homem-Aranha: História de Vida Especial", que trouxe uma aventura escrita por Chip Zdarsky e desenhada por Mark Bagley. Na trama, acompanhamos uma realidade alternativa onde J. Jonah Jameson cumpriu uma longa pena na prisão por ter ajudado na criação do vilão Escorpião.
A obsessão de Jonah com o Aranha foi muito bem explorada e levou à um final trágico, embora digno, para esta sua versão. Parker faz uma pequena participação especial, assim como Norman Osborn, o Duende Verde(que também passou grande parte da vida em cana, pagando por seus inúmeros crimes).
